De acordo com reportagem do Valor Econômico, de 2005 até agora, o BNDES colocou nada menos que R$ 10 bilhões nas empresas de Eike Batista. E o empresário levantou R$ 13,6 bilhões em IPOs desde 2006, quando sua primeira empresa foi listada na bolsa brasileira, a MMX – que atua no setor de minério – até o lançamento das ações do estaleiro OSX, em 2010. Os dados são da Comissão de Valores Mobiliários (CVM).
O bilionário ainda aguarda a aprovação de um financiamento de R$ 3 bilhões do banco, que será investido na expansão da mina de Serra Azul, em Minas Gerais. E a OSX, companhia de construção naval, também quer ajuda financeira para a construção de uma plataforma de petróleo. O problema é que o cenário não anda positivo para o empresário, que vê as dívidas aumentarem e o valor de suas empresas caírem.
Ainda segundo o Valor, há uma preocupação no mercado de que Eike tenha contraído empréstimos como pessoa física em bancos privados e dado como garantia as ações de suas empresas. O valor de todas as suas companhias na bolsa está abaixo se comparado à época da estreia – só em 2012 a OGX desvalorizou 67,84%. Ao jornal, o grupo EBX respondeu por email que está "capitalizado, com recursos suficientes para garantir a execução dos projetos desenvolvidos" e com "funding substancialmente equacionado para os próximos anos".
O problema é que, caso afunde, o grupo de Eike Batista não irá sozinho: causará grandes prejuízos também ao banco de fomento.
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