terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

Jonas Paulo presidente estadual do PT, diz que seu partido é generoso

O presidente estadual do PT, Jonas Paulo rebateu nessa segunda-feira (18/2) a declaração da presidente do PSB na Bahia, senadora Lídice da Mata, em relação ao fato de o partido querer exclusividade na indicação do nome à sucessão do governador Jaques Wagner (PT), em 2014.

O dirigente do PT discordou da socialista, quando ela disse que “a tradição do PT tem sido a de não abrir mão”. Segundo ele, o partido tem sido “generoso” com os aliados em 2013.

O petista fez referência às recentes vagas no Tribunal de Contas do Estado (TCE), entregue ao PSD, com o ex-deputado Gildásio Penedo, a União dos Municípios da Bahia (UPB) cedida ao próprio PSB com a prefeita Maria Quitéria, e a presidência da Assembleia Legislativa, que seguiu com o deputado Marcelo Nilo, do PDT. Jonas ainda citou a eleição de Lídice ao Senado em 2010, como um sinal de que o PT sempre se dispôs a compor com os integrantes da base.

"Todas as decisões tomadas este ano demonstram essa generosidade. O PT mesmo tendo sido o mais votado (nas eleições de 2012) tem sido parceiro de todos. Fomos assim este ano com o PSB, com o PDT e com o PSD.”, disse.

Conforme o líder da sigla, não há qualquer resquício de imposição em relação às arrumações políticas. “O que há é uma demonstração do nosso apego a unidade da base”, enfatizou.

Jonas negou que o partido tivesse imposto a condição de não abrir mão. “O que pedimos apenas foi prioridade”. “Desde 2010, inclusive o PT tem cedido, sido parceiro do PSB”, acrescentou.

Em entrevista à Tribuna, Lídice cutucou os petistas ao dizer que “a regra que o PT adotou está aí para ser contrariada pela vida. Ninguém pode colocar regras que sejam imposições que os outros não possam concordar no processo democrático”. Além disso, a socialista ressaltou a posição do partido que segundo ela está no páreo para disputa ao governo no próximo ano.

Nos bastidores, surgem cada vez mais especulações em relação ao caminho do PSB e sua influência no cenário local. Há fortes especulações de que o presidente nacional do PSB, governador de Pernambuco, Eduardo Campos, se lance a presidência da República, com riscos de rompimento com o governo da presidente Dilma Rousseff (PT), o que pode forçar a movimentação do PSB estadual em entrar na briga pelo Palácio de Ondina.


Tribuna da Bahia

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