quinta-feira, 10 de janeiro de 2013

LUDOTERAPIA E USO DO BRINQUEDO TERAPÊUTICO SÃO UTILIZADOS COMO TRATAMENTO DE APOIO NO HDM

Dentre os mais variados métodos coadjuvantes que o hospital Dom Malan/IMIP utiliza para tratamento infantil, dois dos que se destacam são a Ludoterapia e o uso do brinquedo terapêutico. Duas práticas diferentes que promovem saúde através da utilização de técnicas voltadas para o ato de brincar. A psicóloga do HDM, Grace Barros, explica a característica da Ludoterapia. “Este é um método que requer uma sala, espaços, objetos, tempo e profissionais específicos. Não é qualquer pessoa que pode ministrá-lo. São profissionais especializados, como psicólogos, terapeutas, psiquiatras, terapeutas ocupacionais que tenham uma formação voltada para o tema”, disse.

“Esse método não vem para substituir comportamentos não desejáveis, como por exemplo, uma criança é agressiva e a Ludoterapia vai atuar pra consertar isso, ele (o método) não parte disso. Ele age a partir do princípio que, a criança brincando, ela vai se expressar, tomar conhecimento dos seus sentimentos e conflitos, e assim poderá aprender a lidar com eles”, explica Grace. Já sobre o uso do brinquedo terapêutico, a psicóloga expõe, “Essa prática tem outra função e finalidade. No caso do hospital, ele vem oferecer como um recurso do enfrentamento da situação da hospitalização. Ele não requer uma sala, nem um brinquedo específico. Ele vem como o brinquedo em si, para ajudar a criança a expressar os sentimentos do tratamento”, comenta.

No HDM a Ludoterapia é aplicada no Ambulatório e o recurso do brinquedo terapêutico realizado na Pediatria e Oncologia Pediátrica. “Enquanto o adulto busca outras formas para se expressar, a brincadeira é o recurso principal que a criança usa para tal. O brincar é a expressão natural da criança”, aponta a psicóloga. “É a partir de um brinquedo que ela entra num grupo, aprende, forma valores e começa a socializar”, complementa.

A terapeuta ocupacional, Priscila Simões, explica como a brinquedoteca do HDM é utilizada como recurso terapêutico. “O ócio hospitalar interrompe o processo de hospitalização. As intervenções invasivas de furar e colocar soro geram medo na criança. Então a brinquedoteca do Dom Malan estimula esse enfrentamento dando continuidade ao desenvolvimento da criança. Mesmo estando dentro de um hospital, a brinquedoteca, é um diferencial neste ambiente”, aponta. “Até por que o brinquedo não vai impedir que ele sinta a dor, mas vai ajudar que a criança, minimamente, expresse o que está sentindo a partir da hospitalização. E ela começa a enfrentar isso de uma forma mais saudável. Além disso, o brinquedo, muitas vezes, funciona como uma oportunidade de interação até com a própria família”, finaliza Grace Barros.


Eudes Sampaio Ascom HDM

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