quarta-feira, 28 de novembro de 2012

Aumenta participação do Norte e Nordeste no PIB do País

Segundo pesquisa divulgada pelo órgão, a contribuição do Norte na economia do País subiu 0,6 ponto percentual – de 4,7% para 5,3%. Já a Região Nordeste aumentou sua participação na economia em 0,5 ponto percentual. A contribuição do Centro-Oeste no PIB brasileiro também cresceu 0,5 ponto percentual em 2010.

“O Brasil é bastante concentrado mas a gente percebe desconcentração nos últimos anos”, afirmou Cunha. “Quando há algum tipo de proteção social – não só transferência de renda, mas aposentadoria rural, garantia de compra para agricultura familiar, incentivo fiscal, isso acaba aumentando a massa salarial e alavancando uma economia que só era puxada pelo consumo”.
Segundo a pesquisa, os avanços regionais no Norte e Nordeste foram influenciados pela exportação de minérios no Pará, cujos preços internacionais saltaram em 2010; pela indústria de transformação, no Amazonas; pela agropecuária, no Maranhão e pelo impacto das políticas públicas nas regiões. Apesar do avanço, os dados revelam que oito estados ainda concentram 77,8% do PIB brasileiro.
Frederico Cunha também chama atenção para o estado com menor renda por pessoa – o Maranhão, que registra PIB per capita de R$ 6,8 mil. O pesquisador explica que o tamanho da população puxou o resultado para baixo. O Distrito Federal concentra a maior renda per capita do País (R$ 58,4 mil).
“Se o PIB per capita é o PIB divido pela população, logo, no estado com uma população grande, a 10ª maior do País, o índice tende ser menor, apesar de o Maranhão ter tido um crescimento favorável na economia. Já no DF, o movimento é contrário, tem população pequena, mas concentra alta renda, reflexo do administração pública”, acrescentou o o gerente.
O desenvolvimento do Brasil nos últimos anos foi gerado pelo investimento em políticas públicas que aumentaram a eficiência produtiva, diminuíram a vulnerabilidade externa e estimularam a taxa de investimento e da poupança como fração do PIB. Com isso, o resultado, ao final de 2010, foi de uma economia consistente e estável. As políticas adotadas permitiram um crescimento constante e sustentável, com geração de emprego formal, melhor distribuição de renda e capacidade para absorver choques externos e internos.
PIB em 2010
R$ 937,2 bilhões no terceiro trimestre de 2010
PIB Industrial em 2010
R$ 206 bilhões no segundo trimestre de 2010

Fonte: Agência Brasil

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