quinta-feira, 17 de maio de 2012

Secretário diz que há uma tendência pelo fim do movimento

O secretário estadual da Educação, Osvaldo Barreto, afirmou nesta quinta-feira (17) que a greve dos professores, que já dura 37 dias, atinge atualmente poucos municípios baianos e há uma "tendência" pelo fim do movimento. Em entrevista a um programa de rádio, o chefe da pasta contabilizou mais de 700 unidades, das 1.450 existentes na Bahia, que não aderiram ao movimento ou que já retornaram às atividades. “Desde o início da greve tivemos 400 escolas que não aderiram à paralisação. Nós estamos acompanhando pelo Sistema de Gestão de Escolas e, inclusive, muitas estão colocando as notas normalmente. Mais de 200 escolas já colocaram as notas da primeira unidade. 


Outras 200 escolas retornaram ao trabalho. Só nos últimos sete dias, nós tivemos o retorno de 100 escolas. Então, há uma tendência de volta. A greve está localizada em algumas poucas diretorias regionais e está concentrada em alguns poucos municípios”, afirmou. Barreto ainda pediu tranquilidade às famílias baianas e aos mais de um milhão de estudantes que estão fora das salas de aula. “Nós da Secretaria de Educação estamos comprometidos com a construção de uma escola de qualidade no nosso estado. Nós estamos trabalhando diuturnamente para reorganizar o calendário escolar. 


As famílias podem ter a certeza, que trabalharemos fortemente para minimizar os prejuízos causados por essa greve. Aos alunos que estão no terceiro ano, eu posso tranquilizá-los e dizer que a secretaria está montando um esquema que brevemente eles irão ver que iremos oferecer uma oportunidade de eles acelerarem os estudos para que possam ter um desempenho muito bom no Enem [Exame Nacional do Ensino Médio] e nos vestibulares”, disse. O secretário também fez um apelo aos docentes: “Estamos fazendo um apelo aos professores para que retornem às salas. Queremos negociar com eles um novo calendário, repor os salários e voltar ao diálogo. A greve foi decretada ilegal pela Justiça e, evidentemente, fica difícil para o governo dialogar com a greve ilegal”.

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