A cantora Rita Lee responderá a pelo menos 16 processos na Justiça, movidas por 16 policias militares que se sentiram ofendidos com as agressões verbais da roqueira em seu show de despedida na Praia Atalaia Nova, em Barra dos Coqueiros, Região Metropolitana de Aracaju. Eles movem ações por danos morais na Justiça. O advogado Plínio Karlo, que representa sete militares, garantiu que "o fato de a cantora ter revelado ao Fantástico, da TV Globo, que sofre de transtorno bipolar não vai prejudicar o andamento da ação". Cada militar pede indenização de R$ 24.880.
Karlo afirmou que preferiu ingressar com as ações individuais por acreditar que nesses casos a Justiça é mais célere para julgar os processos. As audiências já estão marcadas para este mês de mai e os processos tramitam nas 1.ª, 3.ª, 5.ª e 8.ª Varas Cíveis de Aracaju. A Justiça propôs a cantora que ela doasse o cachê, de R$ 115 mil, para o Fundo Municipal para Criança e Adolescente da Barra dos Coqueiros e prestasse serviços à comunidade por três meses, para não prosseguir com a ação penal.
Rita Lee foi presa após ofender policiais militares no seu show de despedida. O show fazia parte do evento Verão Sergipe. Rita mandou os policiais furarem um “baseado” e pediu que se retirassem do show. A cantora os xingou, chamando de “f.d.p”, "cachorros" e outros palavrões. Ao fim da apresentação, Rita Lee foi presa e encaminhada para a Delegacia Plantonista em Aracaju para prestar esclarecimentos. No Twitter, a cantora postou: "Tô indo p/ a delegacia...a polícia de Aracaju não gosta de mim, mas Sergipe gosta, estou dentro do carro", "Último show e ela vai presa? Não poderia ser mais la cantante, afff". Depois de prestar o depoimento, Rita foi liberada. Ela foi enquadrada por desacato à autoridade.
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