Mulheres aprimoram técnicas e aumentam a renda familiar com a venda de artesanatos, doces e salgados, em Irecê, por meio das capacitações oferecidas pela gerência Regional da Empresa Baiana de Desenvolvimento Agrícola (EBDA), órgão vinculado à Secretaria de Agricultura (Seagri). Óleo saturado, álcool, mel e tecido são transformados em peças que aliam criatividade, técnica e beleza. Características do artesanato confeccionado por 25 mulheres da ‘Associação Clube de Jovens Produtores Rurais’, em Presidente Dutra, assistidas pela EBDA.
Uma moradora do Povoado do Baixão de Zé Preto, no município de Presidente Dutra, Evani Rosa lembra como o curso de Higiene e Limpeza da EBDA transformou a vida da família. “Com o óleo da gordura saturada produzo sabão liquido e vendo para o comércio local, colaboro com a renda em casa e ao mesmo tempo protejo o meio ambiente”, completa. Outro resultado exitoso é o de Adriana dos Santos, com a produção de doces e salgados. “Nos aniversários do meu filho era precisava contratar alguém. Mas, este ano, eu que fiz os doces e salgados”, conta. Iraci Maria Gomes também tem uma história bem sucedida.
Ela já produzia e vendia peças de crochê e bordados em tecidos e, após o curso de Pintura em Tecidos da EBDA, agregou valor aos seus produtos. “Minhas peças estão mais bonitas e criativas, por isso estou vendendo mais. Aprendi novas técnicas, como o molde vazado e a pintura”, ressalta.
No Povoado de Mocozeiro, 15 mulheres aprenderam a ganhar dinheiro com os derivados do mel. Sabonetes líquidos, balas, própolis, geleias são subprodutos vendidos em feiras e supermercados, resultado da simplicidade e dedicação ao trabalho artesanal, elaborados pelas agricultoras. “O própolis, por exemplo, é um excelente antibiótico natural. Outro dia meu filho estava com uma inflamação na garganta e logo ficou bom”, comenta a agricultora, Maria Lúcia Santos.
De acordo com a técnica da EBDA Maria José de Oliveira, a ideia do curso dos derivados do mel surgiu quando ela participou de uma capacitação sobre esse tema em Salvador. “Queríamos ensinar as agricultoras a agregar valor ao mel. Dessa forma, acompanhamos em visitas e disponibilizamos cursos para gerar emprego a essas mulheres”, destaca.
Fonte:
EBDA/Assimp
EBDA/Assimp
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