Acordos de cooperação entre governo e BNB reforçam ações do Pronaf no estado

Jovens beneficiados pelo Projeto Trilhas e agricultores familiares baianos passam a receber um apoio maior do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), com a assinatura ontem pelo governador Jaques Wagner, de dois acordos de cooperação com o Banco do Nordeste (BNB).

 

O ato foi um dos momentos do Seminário Internacional de Microfinanças, que faz parte das comemorações dos 60 anos do BNB e está sendo realizado até amanhã, em Salvador.

 

O governador ressaltou a importância de que os créditos disponibilizados sejam acompanhados de assistência técnica. "Se você der o crédito e não aportar estrutura de orientação, o investimento não terá retorno. Esta é a grande arte do Banco do Nordeste."

 

Parceiro

 

Segundo o presidente do BNB, Jurandir Santiago, a Bahia é um dos principais parceiros do Banco do Nordeste na concessão de microcréditos. "Nós fazemos a concessão direta para as famílias por meio de convênios com a Desenbahia, além de ofertarmos nossas linhas Crediamigo e Agroamigo. Fazer a assinatura destes convênios hoje é um fortalecimento desta parceria pelos resultados obtidos, até então, pelo estado."

 

Santiago afirmou que o seminário começa as comemorações oficiais, na Bahia, dos 60 anos do banco "pela importância que o estado tem para o desenvolvimento do Nordeste brasileiro".

 

Capacitação 

 

O primeiro convênio visa identificar, entre os beneficiários do Projeto Trilhas, jovens entre 18 e 29 anos, filhos de beneficiários do Pronaf, que tenham interesse em obter financiamento no âmbito do Pronaf-Jovem.

 

Os jovens receberão crédito e capacitação, além de assessoria técnica e extensão rural. O projeto é desenvolvido em parceira entre as secretarias estaduais do Trabalho, Emprego, Renda e Esporte (Setre), da Educação (SEC), da Agricultura, Irrigação e Reforma Agrária (Seagri) e do Desenvolvimento Social e Combate à Pobreza (Sedes),

 

Para o secretário do Trabalho, Nilton Vasconcelos, o público rural merece maior atenção, porque para este segmento a dificuldade de qualificação começa com a possibilidade de deslocamento até o lugar onde os cursos são realizados.