O secretário estadual da Casa Civil, Rui Costa, apresentou as medidas emergenciais e estruturantes que o Governo da Bahia está fazendo para combater os danos causados pela seca a onze instituições da sociedade civil que representam os agricultores familiares do estado. A apresentação foi realizada na tarde desta quarta-feira (11), durante audiência do Conselho Estadual de Desenvolvimento Rural Sustentável (CEDRS), no hotel Sol Bahia.
O primeiro ponto destacado foi a liberação de R$ 20 milhões do Ministério da Integração Nacional para a contratação de carros-pipa (R$ 12,4 milhões) e a distribuição de 130 mil cestas-básicas (R$ 8,4 milhões). A alimentação da população atingida foi abordada em seguida. Por meio da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), mil toneladas de arroz, duas mil toneladas de feijão e 11 mil cestas-básicas chegarão à Bahia.
A atuação do Governo Estadual junto ao Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) para a prorrogação das parcelas do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) e para a ampliação do seguro Garantia Safra foram ações de maior impacto junto aos representantes dos agricultores familiares.
Sobre a infraestrutura hídrica do estado, o secretário expôs as obras que estão em andamento e o investimento emergencial a ser aplicado nas que serão iniciadas, a exemplo da liberação de R$ 168 milhões, via Ministério da Integração Nacional, para a implantação de 1.240 sistemas simplificados de abastecimento de água.
Construção de adutoras
A construção da adutora de São Francisco, de Pedras Altas e do Algodão também entrou na pauta. Costa fez um diagnóstico sobre o andamento das obras e o prazo de conclusão. A terceira etapa da adutora de São Francisco termina em 180 dias. A primeira etapa de Pedras Altas fica pronta em dezembro e a adutora do Algodão em setembro. Com as três adutoras, mais de 740 mil pessoas serão beneficiadas.
Foram tratadas ainda as medidas para limpeza de aguadas, perfuração de poços e implantação de cisternas. Após o fim da apresentação, os membros da sociedade civil se disponibilizaram a colaborar com que o governo precisar. O secretário deu a eles a tarefa de cooperar com a distribuição de alimentos nos municípios em situação de emergência
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