sexta-feira, 20 de abril de 2012

Patrícia diz que faltou conversa com Zico e não concorreria com ele à presidência

Maior ídolo da história do Flamengo, o ex-meia Zico teve uma passagem conturbada no cargo de coordenador de futebol do clube, em 2010. Mesmo após revelar ter ficado magoado com a presidente Patrícia Amorim, quem ele considera não tê-lo defendido dos ataques que recebeu durante sua passagem pela diretoria rubro-negra, o Galinho ainda é exaltado pela mandatária.

Com um "carinho e respeito absoluto" pelo ex-jogador, Patrícia revelou que faltou uma "boa conversa" junto ao ex-camisa 10 flamenguista, que assumiu o cargo de coordenação em um momento muito conturbado na Gávea. "O Zico tem que ser imaculado, ele é o maior ídolo e vai ser para sempre. É o único que me faz tremer, gaguejar. O problema é que o Zico assumiu o cargo dez dias depois de o Bruno [goleiro, acusado de participar do sequestro e assassinato de sua ex-namorada, Elisa Samudio] ser preso. O clube nunca tinha passado por aquilo, e ao longo do processo as coisas não aconteceram como queríamos", confessou a presidente, em entrevista ao Sportv.

"Faltou uma boa conversa, porque talvez eu não tenha tido a sensibilidade de que o momento era muito turbulento e que ele sentia falta de algo, não sei. Passei a compreender isso depois, talvez eu tenha falhado por não ter dado o apoio, mas ele não solicitou isso antes. Gostaria de ter uma chance de um dia conversar com ele sobre isso, na hora que ele estiver preparado. Eu estou pronta, mesmo que seja uma conversa dura. Um Flamengo sem ouvir o Zico, é um Flamengo sem coração", completou.

Após a frustrada passagem pelo clube, Zico disse que só voltaria ao Flamengo como presidente, cargo, porém, que ele ainda não cogita concorrer. Segundo Patrícia, caso o ex-jogador seja candidato em um possível pleito, ela não irá ser uma adversária. "Se ele for candidato, eu não serei. Trabalharia de graça para e qualquer presidente, mas principalmente ao Zico", encerrou

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