terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

'Não fomos surpreendidos pela greve, mas pela violência do movimento', diz secretário

O secretário estadual de Comunicação, Robinson Almeida, negou que o governo baiano tenha sido pego de surpresa pela greve da Polícia Militar (PM) na Bahia, deflagrada na última terça-feira (31). “Não fomos surpreendidos pela greve, mas pela violência do movimento”, afirmou em entrevista ao programa Acorda pra Vida, da Rede Tudo FM 102.5, nesta terça (7), ao contestar possíveis falhas no serviço de inteligência do governo. Em consonância com as últimas declarações do governador Jaques Wagner, o secretário descartou a possibilidade de anistia dos 12 manifestantes que tiveram mandados de prisão expedidos pela Justiça, classificados por ele como “uma pequena minoria com armas em punho que não pode impor sua vontade à sociedade”. “Menos de 1% dos policiais praticaram um conjunto de ações delinquentes e provocaram uma onda de terror com arrastões e saques pelo estado. Tudo isso foi devidamente fotografado, filmado e apurado. Esses policiais serão responsabilizados por seus atos”, declarou para lembrar, em seguida, que não caberia ao governo e sim à Justiça conceder a anistia aos policiais. Ainda de acordo com Robinson, os manifestantes que atuaram de forma pacífica durante a greve estarão sujeitos apenas a processos disciplinares, “de natureza administrativa”, e caberá ao comando geral da PM avaliar caso a caso e decidir as medidas a serem tomadas. O secretário criticou ainda a postura de políticos da oposição, que aproveitariam o momento delicado para antecipar a campanha eleitoral. “Depois a gente faz o debate político, o que temos que fazer agora é resolver a situação. Quem quer ajudar coloca água, não gasolina”, avisou.

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