sábado, 18 de fevereiro de 2012

Governo federal libera R$ 1 milhão para vítimas das chuvas no Acre


Brasília - O governo federal disponibilizou, por meio da Secretaria Nacional de Defesa Civil, R$ 1 milhão para apoio às vítimas das chuvas que atingem várias cidades do Acre. Os recursos serão usados na compra de alimentos, água potável, barracas, vestuário, material de primeiros socorros e produtos de higiene e limpeza.
O Ministério da Integração Nacional também informou que cerca de 100 barracas serão distribuídas aos desabrigados e 30 integrantes da Força Nacional foram mobilizados para reforçar os trabalhos de assistência e socorro. Técnicos do Grupo de Apoio a Desastres (Gade) também desembarcaram na região para compor as equipes da Defesa Civil municipal e estadual.
Em entrevista à Rádio Nacional, o prefeito de Rio Branco, Raimundo Angelim, disse que a situação no estado é crítica, pois o Rio Acre atingiu cheia de 16,59 metros, mais de 2 metros acima do nível de transbordamento. 'Estamos nos preparando para uma alagação grande porque o rio continua a subir. Estamos tomando todas as precauções para amenizar o sofrimento dessas famílias e contando com apoio incondicional do governo'.
Angelim ainda informou que as duas maiores cheias do estado foram medidas em 1997 e 1988, respectivamente, quando o rio chegou a mais de 17 metros. 'O que eu tenho a dizer é que a parte do Rio Acre que pega o Peru, a Bolívia e o Brasil está chovendo bastante e está influenciando todos os rios da bacia'.
De acordo com dados atualizados hoje (17), 2,8 mil pessoas estão desabrigadas apenas em Rio Branco. O número total de afetados pelas chuvas chega a 30 mil.
O chefe do Centro Nacional de Gerenciamento de Riscos e Desastres (Cenad), Armin Braun, disse à Agência Brasil que as ações preventivas foram fundamentais para que os danos não fossem maiores. 'A Defesa Civil do estado fez o monitoramento e retirou definitivamente 246 famílias de áreas de risco em 2011, antes que as cheias começassem'. As famílias receberam casas novas em locais seguros, e o aluguel social foi pago pelo governo do estado.

Agência Brasil

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