Cleidson dos Santos de Jesus, 11 anos, sabe bem a importância que a informática tem para o futuro. “Estou aprendendo muitas coisas aqui. Quando eu for trabalhar em alguma empresa, já sei mexer em computador”.
Com apenas nove anos, Ariane dos Santos é uma das alunas mais ativas. Atenta às orientações do monitor, ela e a colega Gislaine Borges dividem o mesmo computador. “Nunca tive aula de informática, mas agora estou aprendendo um bocado de coisas. Estou gostando do professor e de todo mundo daqui”.
Entre os conteúdos, o curso de informática básica ensina a utilizar os editores de texto e criar e-mails. Após as 20 horas de curso, todos receberão certificado. As aulas acontecem de segunda a quinta, e na sexta-feira o CDC fica à disposição dos estudantes para pesquisas e trabalhos. Os 112 alunos estão divididos em sete turmas.
Além dos policiais militares, alguns moradores do bairro atuam no projeto como monitores voluntários. Um deles é Rafael Santos, sócio de uma lan house. “O que me motivou a dar aulas para as crianças daqui é que o bairro era marcado pela violência. O importante é ajudar essas crianças, para que, quando chegarem ao mercado de trabalho, não passem vergonha”.
Gestor do CDC da Base Comunitária de Segurança de Fazenda Coutos, o soldado Rodrigo Ribeiro explicou que, para preparar o plano de aulas, os policiais e os monitores participaram de uma capacitação oferecida pela Secti, que também cedeu os computadores. “Fechando esse ciclo, estamos com um projeto para implantar outra turma. Queremos atingir o maior número de pessoas da comunidade”.
Nenhum comentário:
Postar um comentário