Salvador – Artesão da madeira, os primeiros talhos de Anderson da Cunha, de 33 anos, foram dados ainda criança, em Serrinha, no semi-árido da Bahia. Carpinteiro de mão cheia, sempre quis formalizar seu negócio. Ele virou empreendedor individual (EI) depois de procurar a Associação das Cooperativas de Apoio à Economia Familiar (Ascoob). Fundada em 1991, a cooperativa decidiu, no ano passsado, criar uma linha de crédito específica para o EI.
Com mais de R$ 8 milhões em operações de crédito e seis mil associados, a Ascoob assegura a aplicação dos recursos junto à população de baixa renda, oferecendo assistência técnica, educação cooperativista e orientação para a gestão e expansão das microfinanças. As taxas de juros são baixas e menos de 1% dos trabalhadores são inadimplentes.
Com mais de R$ 8 milhões em operações de crédito e seis mil associados, a Ascoob assegura a aplicação dos recursos junto à população de baixa renda, oferecendo assistência técnica, educação cooperativista e orientação para a gestão e expansão das microfinanças. As taxas de juros são baixas e menos de 1% dos trabalhadores são inadimplentes.
“Por ser um bom pagador e honrar meus compromissos, substituí uma carpintaria no quintal de casa por outra no centro da cidade. Hoje, aproveito os produtos, como o cheque, para aquisição de maquinário e equipamentos de proteção individual. Formalizei meu negócio e percebi uma melhora de 80%”, revela o carpinteiro Anderson Cunha.
O registro de mais de 400 associados formais e informais motivou a criação da Lei Municipal do Empreendedor Individual, que vai incentivar ainda mais o microcrédito na região. Em 2010, o apoio do Sebrae e os resultados obtidos pela cooperativa garantiram a participação da entidade no II Fórum de Inclusão Financeira do Banco Central.
Para a analista de Acesso ao Crédito do Sebrae, Adriana Pereira, a linha de crédito representa a inclusão financeira do cliente. “A cooperativa oferece serviços e produtos, como cheque, poupança, cartão e desenvolve um trabalho de orientação aos cooperados da área rural. Existe uma preocupação com a capacitação dos futuros empreendedores”, concluiu.
Para a analista de Acesso ao Crédito do Sebrae, Adriana Pereira, a linha de crédito representa a inclusão financeira do cliente. “A cooperativa oferece serviços e produtos, como cheque, poupança, cartão e desenvolve um trabalho de orientação aos cooperados da área rural. Existe uma preocupação com a capacitação dos futuros empreendedores”, concluiu.
“Além do apoio à gestão da cooperativa, contamos com a divulgação dos nossos serviços pelo Sebrae e percebemos o aumento no interesse de muitos associados na formalização”, explicou o orientador educacional da Ascoob, Edney Souza.
Números de 2007 do Banco Central mostram que no Brasil apenas 1,4% dos depósitos e 2,3% das operações de crédito no mercado financeiro estão em cooperativas de crédito. Já a média alcançada pelas cooperativas filiadas à Ascoob é de 9% nos depósitos e 14% nas operações de crédito.
Serviço: Sebrae na Bahia
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