domingo, 26 de janeiro de 2014

PROPINA DE CARTEL PODE TER SIDO ‘LAVADA’ EM POSTOS

 
A Corregedoria-Geral do governado de São Paulo apura se funcionários do Metrô e da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos) lavaram dinheiro recebido como propina no esquema de cartel durante governos do PSDB no estado em postos de gasolina. A informação é do jornal Folha de S.Paulo.

Um dos negócios sob suspeita é o do ex-diretor da CPTM João Roberto Zaniboni, que segundo o órgão, pode ter usado a filha, a economista Milena Zaniboni, como "laranja" em um posto de gasolina em Vinhedo, no interior paulista.

Denúncia do Ministério Público da Suíça revelam que ele recebeu cerca de R$ 2 milhões em contas no país europeu entre 1999 e 2002. O ex-diretor da CPTM e a filha foram indiciados pela Polícia Federal por suspeita de lavagem de dinheiro de propina recebida pela multinacional Alstom, envolvida no cartel. Os dois negam.

Outros dois suspeitos são os funcionários do Metrô Nelson Scaglione e Ivan Generoso, sócios em um posto que conta também com lavanderia e loja de conveniência. Entre 2008 e 2010, os dois já haviam participado de sociedade com a Façon, empresa subcontratada pela Alstom. Scaglione, que ocupava o cargo de gerente de manutenção, foi exonerado do cargo por esse motivo.

A Corregedoria recomendou às empresas estatais que abram processo sobre os servidores públicos que estão sob investigação do órgão. Assim, os funcionários podem ser expulsos caso sejam considerados culpados ao fim da apuração.


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