domingo, 17 de novembro de 2013

MINHA CASA MINHA VIDA E O DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL

Diferenciar os programas que vêm sendo executados desde o primeiro governo petista, inaugurado em 2003 pelo ex-presidente Lula, e a prática adotada pela ampla maioria dos governos anteriores, é fácil, já que nos últimos 10 anos o foco foi desenvolver o país com sustentabilidade, especialmente na atenção aos mais necessitados.

Com efeito, o mais tradicional no país era atender com total prioridade às elites. Sendo assim, todos os programas e ações governamentais acabavam tendo como alvo o atendimento aos mais abastados, e seus felizes descendentes. Nada era mais secundário do que os anseios dos mais pobres. Em 2003, contudo, a pisada do bombo mudou. Lula estabeleceu entre as prioridades de seu governo a implementação de programas visando a inclusão social. O objetivo era, paulatinamente, ir retirando cada vez um maior número de pessoas de suas péssimas condições de vida, dando-lhes direito a uma nova vida.

Foi assim que programas como Bolsa Família, entre outros, foram criados, instalados e ampliados, sendo hoje responsáveis pela ascensão social de milhões de pessoas em todo o Brasil, tendo o reconhecimento de organismos internacionais e o desejo de repetir tais ações, em seus países, da parte de governos em todo o mundo. Ultimamente, destaca-se o Minha Casa Minha Vida, um programa do governo federal que tem transformado o sonho da casa própria em realidade para muitas famílias brasileiras. Em geral, o Programa acontece em parceria com estados, municípios, empresas e entidades sem fins lucrativos.

Na última quinta-feira, 14, o Ministério das Cidades e o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) apresentaram uma pesquisa sobre o programa. A pesquisa mostra que os beneficiários do Minha Casa Minha Vida estão satisfeitos, no que tange ao objetivo que tem o programa de inserção de famílias de baixa renda no projeto de desenvolvimento do país. O resultado preliminar da pesquisa mostra que, numa escala de 0 a 10, os beneficiários atribuíram a nota 8,8 para o item satisfação com a moradia e 8,6 para a melhoria na qualidade de vida. O levantamento dos dados foi realizado a partir de uma amostra de 324 empreendimentos, com 7.620 moradias, localizadas em 187 municípios do País.

Os números, segundo o Ipea, mostram que a prestação do imóvel do Minha Casa é menor do que os gastos que os beneficiários do programa têm com despesas de luz, água, gás e condomínio. Aliás, o ponto forte do programa, desde o seu início, perseguido com determinação pelo governo federal. Essas contas, segundo a pesquisa do Ipea, totalizam em média R$ 105,35 enquanto que as prestações para os beneficiários da Faixa 1 do MCMV (de zero a R$ 1,6 mil) estão em torno de R$ 64,96. A pesquisa também mostrou que o programa beneficia famílias que possuem idosos (13,5%) e pessoas com deficiência (12%). Esses dois grupos são prioritários na escolha dos beneficiários do Minha Casa, incluindo as mulheres chefes de família.

O Minha Casa já investiu R$ 193 bilhões e a expectativa é chegar a R$ 234 bilhões até 2014. Os números apontam que a cada R$ 1 milhão investido, o programa gera e mantém 32 postos de trabalho. Neste ano, cerca de 1,3 milhão de empregos foram mantidos, o que representa 2,6 % da força de trabalho formal da economia brasileira. O PIB gerado pelas atividades sustentadas pelo programa atingiu R$ 12,2 bilhões apenas no primeiro semestre de 2013, o que representa 0,6%. Ao realizar um recorte das construções habitacionais destinadas às famílias de baixa renda, 48% do total produzido para este público é do programa MCMV.

É isso que tem de continuar, pois é isso que o povo quer, e o país necessita. A cada dia, a cada nova pesquisa, pode ser observada o apoio da Nação aos programas de inserção social do governo. O que, certamente, fará do ano de 2014 um ano de afirmação desse necessidade, de que o país continue andando adiante, sempre no rumo de uma sociedade cada vez mais justa e igualitária.

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