A Associação de Pescadores e Pescadoras de Remanso (APPR), no Norte da Bahia, realizou nos dias 8 e 9 de outubro o 1° Festival Gastronômico do Peixe. O evento contou com a participação de profissionais que atuam na pesca artesanal do Território Sertão do São Francisco e do Recôncavo baiano, além de representantes governamentais e organizações da sociedade civil parceiras na realização do Festival. E, pelo resultado, o festival agradou – sobretudo pelas discussões acerca da atividade.
Uma das conquistas da APPR, que é composta por 80% de mulheres, foi a recente aquisição de uma cozinha doada pela Secretaria de Desenvolvimento Social da Bahia, através de projeto da Instituição Vida Brasil.
Durante o Festival houve degustação de produtos derivados do peixe como linguiça, tortinha, lasanha, pastel, empada, sardinha caseira, bolinho e filé de pescado, além de comercialização de artesanatos regionais e apresentações artísticas.
Os projetos de incentivo à pesca empresarial, financiadas pelo Estado, também estiveram no centro do debate. Para a representante do MPP Nacional, Marizélia Lopes (a ‘Nêga’), a piscicultura em si hoje não é problema, mas sim o modelo que vem sendo potencializado, o qual não corresponde à lógica da pesca artesanal, de base familiar. “A aquicultura desenhada pelo Ministério da Pesca é para acabar com a pesca artesanal”, disse.
As informações são da assessoria
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