— Se não tivesse ninguém [por perto] ele passava a mão. Ele falava que não era pra eu contar pra ninguém. Eu carreguei esse peso todos os dias nas minhas costas, agora que eu consegui tirar.
De acordo com a polícia, o padrasto aproveitava o fato de voltar do trabalho duas horas antes da mãe das crianças para cometer a violência sexual. Após três anos de crimes, a vítima, estressada, começou a apresentar comportamento violento no colégio, até que a diretora conseguiu arrancar a confissão da menina. Exames comprovaram os abusos.
A mãe disse na delegacia que não desconfiava dos estupros. Ainda assim,a polícia decidiu que a criança permanecerá no conselho tutelar até que seja provado que a responsável não foi conivente e que tem condições de reaver a guarda.
O delegado Rodrigo Sá, da Delegacia do Rocha (25ª DP), comentou sobre o trauma provocado nas vítimas.
— A frieza com que ele ameaçava as crianças impressionava. Esse tipo de crime causa uma consequência devastadora. Faz com que as vítimas fiquem intimidadas, não só pelas ameaças, mas, principalmente, por se sentirem traindo de alguma forma a própria mãe.
Há um mandado de prisão pendente contra Raimundo Souza, que responderá por estupro de vulnerável. Informações sobre o paradeiro dele podem ser passadas ao Disque-Denúncia (2253-1177).
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