Mesmo em número bem menor em relação ao primeiro movimento, que contou com mais de 15 mil pessoas, os manifestantes incomodarão.
Caso dos irmãos baleados por policial militar é lembrado durante protesto ‘O Vale Acordou’
Durante a passeata realizada pelo movimento ‘O Vale Acordou’ em Petrolina e Juazeiro, o caso dos irmãos Jonathan Andrade, de 25 anos, e Johannes Andrade, de 22 anos, foi lembrado. Familiares das vítimas foram às ruas para pedir justiça.
Relembre o caso
Na madrugada desta segunda-feira (24) os irmãos estavam na calçada de sua própria residência, no bairro IPSEP II (próximo ao Aeroporto Senador Nilo Coelho), quando chegou um carro. Segundo informações, o policial Anderson Nerole e a namorava, vizinha dos rapazes, eram ocupantes do veículo.
O referido militar já teria descido veículo atirando e acertado o Johannes. Um amigo dos rapazes ainda tentou conter o atirador entrando em luta corporal, fazendo a arma cair ao chão. Logo depois, o policial teria conseguido recuperar a arma, quando disparou contra o Jonathan que não suportou os ferimentos e morreu no local. Após o crime o acusado fugido do local.
As duas vítimas são filhos do funcionário da Embrapa Semiárido, Valdemar Andrade que fez questão de participar do protesto.
Tensão
Uma situação um pouco mais tensa aconteceu na Ponte Presidente Dutra. A maioria dos manifestantes desceram a ponte em direção à prefeitura de Juazeiro, porém cerca de 30 pessoas resolveram ficar sentados no chão impedindo a passagens dos carros.
De acordo com a Polícia Federal essa atitude faz com que a segurança dos manifestantes fosse colocada em risco, pois a ponte já avia sido liberada para os veículos transitarem.
Fotos: Josélia Maria
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