Demóstenes enfrenta processo no Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) por seu envolvimento com o contraventor Carlinhos Cachoeira, episódio que aniquilou com a carreira política do ex-senador do DEM. O processo, inicialmente aberto no MP de Goiás, foi avocado pelo CNMP, que agora deve decidir se o procurador deve ou não ser punido.
Na última reunião do Plenário do CNMP em que o caso de Demóstenes foi debatido o ex-senador obteve uma vitória. Por maioria, os conselheiros entenderam que o procurador goiano tem a proteção da vitaliciedade do cargo, o que restringe uma eventual punição à aposentadoria, com vencimentos proporcionais. Não fosse considerado vitalício, Demóstenes poderia ser demitido.
O CNMP ainda precisa referendar a decisão monocrática da conselheira Chagas. A reunião, no entanto, ainda não tem data para acontecer. Enquanto isso, segundo as contas de O Popular, Demóstenes continua recebendo integralmente R$ 42.129,32 brutos por mês – R$ 25.323,51 de salário pelo cargo efetivo, R$ 16.355,81 de ajuda de custo e R$ 450 referente a outras indenizações. Esse é o terceiro afastamento consecutivo de Demóstenes pelo CNMP.
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