Durante a leitura da sentença, a juíza afirmou que a culpabilidade era grave e que o réu "praticou o crime perfeito, pois a ocultação se perpetua até hoje e poderá ser perpetuada para sempre". Ainda de acordo com a sentença, Bola executou e ocultou o corpo de Eliza Samudio certamente para ser pago. "Ao fazer crer que Eliza não havia perecido, Marcos Aparecido dos Santos tratou de ocultar seus restos", disse a juíza.
“Como foi aluno de escola preparatória da escola militar de São Paulo, Marcos Aparecido dos Santos tinha plena consciência da culpabilidade de seu ato, mas desprezou a vida humana e cometeu um crime feito com atos preparatórios”, disse.
Sobre os antecedentes criminais, a juíza afirmou que o réu embora tecnicamente primário responde por outros delitos como homicídio culposo e tortura é que é "de fato uma pessoa agressiva e impiedosa". “Utilizava de modo oficial a farda oficiosa”, disse a juíza durante a leitura da sentença. Marixa reiterou que Eliza foi morta por asfixia.
O julgamento de Bola começou na última segunda-feira, 22 de abril. Neste sábado, o julgamento entrou na reta final e a fase dos debates foi encerrada às 20h35, momento em que os jurados entraram na sala reservada com a juíza, o promotor de Justiça, a defesa e servidores da Justiça. Às 22h45, a juíza começou a ler a sentença que condena Bola a 22 anos de prisão.
Por: iG
Publicada em 28/04/2013 07:10:18
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