Diante de tamanho quadro de desgaste, André Moura está refletindo sobre a manutenção de Feliciano na presidência da comissão, mesmo que o partido tenha posições políticas definidas. Para o líder do PSC, a imensa repercussão negativa do caso em todo o país não deve ser desconsiderada pelo partido, que reúne sua bancada na tarde desta terça-feira para reavaliar o caso.
Moura lembrou o compromisso firmado por Feliciano, ao ser eleito presidente da comissão, de realizar uma presidência colegiada com a participação de todos as matizes sociais e políticos representados naquela comissão. O líder do PSC lamentou e estranhou a “reação de grupos ligados a partidos políticos da própria base do Governo, através das redes sociais e de manifestações de rua, que agora tentam impedir a permanência do deputado Feliciano no cargo”.
Para André Moura, a discussão saiu totalmente do campo político e se transformou numa batalha de interesses contrariados. “Sinto que é preciso dialogar. Temos plena confiança que deputado Feliciano desempenhará o cargo com eficiência e respeito a todas as correntes de opinião. Contudo, a Câmara dos Deputados e o PSC precisam estar em sintonia com o sentimento da sociedade brasileira”, disse.
André Moura informou que convocará a bancada do PSC nesta semana para discutir a situação, mesmo que tenha considerado que será “preciso acalmar os ânimos”. Feliciano resistirá à pressão social?
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