O objetivo do acordo, que prevê uma operação de até R$ 60 bilhões e tem duração de três anos, é uma medida das duas maiores economias emergentes para mudar o fluxo de comércio internacional, que é dominado pelo dólar americano e pelo euro. A quantia ainda deve ser definida e, com a troca, os dois países agem agora para tirar quase metade de suas ações comerciais da zona do dólar.
Mantega e Tombini participam, em Durban, do encontro de cúpula do Brics, grupo formado por cinco países emergentes: Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul. Nesta terça-feira, os dois têm reunião com ministros de Finanças e presidentes dos bancos centrais do grupo. O ministro participa ainda da reunião bilateral entre o Brasil e a China e de um jantar oferecido pelo presidente da África do Sul, Jacob Zuma, a líderes e ministros de Finanças dos Brics. O ministro da Fazenda retorna ao Brasil na próxima quinta-feira (28) e Tombini volta na quarta-feira (27).
Em junho do ano passado, Mantega também anunciou que o Brics criaria um mecanismo de cooperação financeira. Os países do grupo acertaram a formação de um fundo comum de reservas internacionais e manifestaram intenção de assinar um acordo de swap (troca de moedas) entre si.
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