Por ser uma cadeia produtiva de grande relevância para a agricultura familiar brasileira, a mandiocultura tem seu espaço garantido na 25ª edição da Feira Nacional de Agropecuária (Fenagro), que acontece no Parque de Exposições de Salvador até o próximo dia 2 de dezembro. Num estande montado na feira, técnicos da Empresa Baiana de Desenvolvimento Agrícola (EBDA), apresentam a cadeia produtiva para os visitantes. O espaço chama a atenção pelo grande número de produtos beneficiados da mandioca exposto no estande.
Com a raiz, que se situa entre os nove primeiros produtos agrícolas do país, é possível fabricar polvilho doce a azedo, biscoitos, bolo, vinagre, farinha, papel, iogurte e até tijolo para ser utilizado pela construção civil. O engenheiro agrônomo da EBDA, Paulo Beline, explicará para o público da Fenagro que até em vedação de perfuratriz de petróleo pode ser utilizado o amido modificado proveniente mandioca.
Outra novidade apresentada pela EBDA nesse espaço é o projeto experimental de fabricação de etanol e aguardente de mandioca. O técnico da empresa, Nereu do Monte, garante que a qualidade do álcool produzido pela mandioca é superior ao obtido da cana-de-açúcar. O público que visitar o estande dessa cadeia produtiva poderá acompanhar o processo de fabricação desses co-produtos da mandioca, já que uma destilaria será montada no local.
De Norte ao Sul
Todos os estados brasileiros produzem essa raiz, por isso o país participa com 15% da produção mundial. São cerca de 26 milhões de toneladas de raízes produzidas aqui. E é a Bahia que possui a maior área plantada: 254.610 mil hectares. O estado ocupa o terceiro lugar em produção, com 3 milhões de toneladas e produtividade de 11,73 toneladas/hectare. O município de Cândido Sales, no sudoeste baiano, é o maior produtor de mandioca, no Estado.
A Empresa Baiana de Desenvolvimento Agrícola (EBDA), única no Estado que presta Assistência Técnica e Extensão Rural ao agricultor familiar de forma gratuita, colabora com a expansão da cadeia produtiva da mandioca, assessorando o agricultor desde o plantio até a comercialização do produto, além de incentivar a verticalização da produção. A EBDA desenvolve, em todos os Territórios de Identidade, atividades de capacitação de produtores e técnicos, treinamentos, visitas técnicas, seminários, dia de campo e implantação de unidades de pesquisa participativa.
Fonte:
EBDA/Assimp
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