Brasília - O processo de quebra de decoro parlamentar contra o senador Demóstenes Torres (sem partido-GO) deve ser finalizado pelo Conselho de Ética antes do início do recesso parlamentar, previsto para o dia 18 de junho. A avaliação é do presidente do conselho, Antonio Carlos Valadares (PSB-SE).
O procedimento foi iniciado hoje (8) com a aprovação, por unanimidade, do relatório apresentado pelo senador Humberto Costa (PT-PE). Valadares marcou para a próxima quinta-feira (10) reunião para aprovar a convocação das testemunhas, tanto de acusação quanto de defesa do senador Demóstenes. Ao final dos trabalhos do conselho, caso o relator peça a cassação de Demóstenes, o parecer precisará ser aprovado pelo Conselho de Ética e, depois, pela Comissão de Constituição e Justiça, antes de seguir para o plenário do Senado. Demóstenes só perderá o mandato se o pedido de cassação for aprovado, em votação secreta, por 41 dos 81 senadores.
Os primeiros a serem ouvidos no Conselho de Ética, de acordo com o relator, serão o próprio Demóstenes Torres e pessoas sugeridas pela defesa, como o advogado Ruy Cruvinel e o empresário goiano Carlos Augusto de Almeida Ramos, conhecido como Carlinhos Cachoeira, personagem central das investigações da Polícia Federal sobre um esquema de exploração de jogos ilegais. No Conselho de Ética, a previsão é que o depoimento de Cachoeira, que está preso em uma penitenciária do Distrito Federal, ocorra no dia 17 de maio.
Luciana Lima
Repórter da Agência Brasil
Repórter da Agência Brasil
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