Uma investigação da Polícia Federal aponta que a família do senador e ex-presidente Fernando Collor de Mello (PTB-AL) pagou US$ 2,2 milhões pelo dossiê Cayman, conjunto de documentos forjados para implicar integrantes do PSDB em supostas movimentações financeiras no exterior. Segundo o inquérito, o parlamentar teria recebido pessoalmente os papéis das mãos de um amigo, em Maceió. As conclusões são baseadas em investigações da Polícia Federal, do FBI e da Interpol. Em 1998, durante campanha presidencial, surgiram papéis falsos sobre uma empresa em nome de tucanos em paraíso fiscal nas Ilhas Cayman, que teria sido criada para envio ilegal de dinheiro. Suas contas teriam US$ 368 milhões. O grupo decidiu vender os papéis a políticos brasileiros, entre eles Collor que, segundo a Justiça, negociou os documentos através do irmão e de um amigo. A equipe do jornal Folha de São Paulo tentou entrar em contato com o senador para que se manifestasse sobre o caso, mas não obteve respostas.
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