quarta-feira, 1 de maio de 2013

Capes aprova mestrado proposto pela Andifes. Curso será ofertado na modalidade a distância

A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) aprovou o Mestrado Administração Pública em Rede Nacional, na modalidade a distância, que será oferecido para funcionários públicos federais, estaduais e municipais. O projeto foi solicitado pela Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes), e coordenado pela reitora Maria Lúcia Cavalli (UFMT), presidente da Comissão de Desenvolvimento Acadêmico. Fizeram parte do processo a Comissão de Educação a Distância (EaD) e a Comissão de Elaboração de Projetos de Mestrado Profissionalizante em Educação em Rede.

Na primeira fase de implantação participarão dez Universidades Federais, que darão suporte de infraestrutura, corpo docente e serão responsáveis pela proposta pedagógico-científica. O mestrado terá área de concentração em administração pública com duas linhas: gestão pública e gestão organizacional, com perfil multidisciplinar e multi-institucional. Ao total serão ofertadas entre 20 e 60 vagas por Universidade Federal e participarão 50 docentes credenciados.

A estrutura curricular será composta de nove disciplinas, sendo duas eletivas e sete obrigatórias, totalizando 405 horas. A seleção de candidatos será feita por meio de diferentes fases: um teste da Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Administração (Anpad), para verificar habilidades em português, inglês, e raciocínio lógico, analítico e matemático; uma prova nacional sobre conteúdos de “Estado, Sociedade e Administração Pública no Brasil” e “Teoria das Organizações” e uma seleção local que compatibilizará a demanda às vagas locais.

De acordo com o presidente da Andifes, reitor Carlos Maneschy, a oferta do curso de mestrado é um avanço no que diz respeito a capacitação dos servidores. “As universidades têm como missão oferecer condições de crescimento e qualificação aos seus trabalhadores. Tendo acesso ao aperfeiçoamento eles podem responder as demandas do trabalho com mais eficácia”. Segundo Maneschy o curso de pós-graduação oferecido através da EaD foi um projeto pensado pela Andifes para utilizar as redes das universidades como fonte própria de beneficiamento dos servidores.

Para a reitora Maria Lúcia Cavalli (UFMT), presidente da Comissão de Desenvolvimento Acadêmico, a aprovação do mestrado pela Capes reforça a compreensão de que a modalidade a distância tem condições de acontecer tanto na graduação quanto na pós-graduação. “Discutíamos dentro da Andifes o reforço na EaD, e a oferta de pós-graduação vem com esse objeto. O mestrado em administração pública já contará com a expertise do curso de graduação, a infraestrutura e corpo docente das universidades federais e se consolidará pela qualidade dos agentes que ela é constituída”, disse Maria Lúcia.

O professor João Luiz Martins, ex-presidente da Andifes, e membro da Comissão de EaD na época da proposição do projeto, destacou o papel da Associação para a conquista do mestrado. “A Andifes sempre foi protagonista no que se refere à construção de programas e ações voltados a capacitação e qualificação do quadro pessoal das universidades. A partir de agora está sendo aberto um universo de oportunidades para qualificação do quadro técnico e docente”, disse João Luiz.

O processo de implantação do mestrado Administração Pública em Rede Nacional será apresentado com mais detalhes aos reitores das Universidades Federais durante a CXXI reunião do Conselho Pleno da Andifes, que ocorrerá na Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre (UFCSPA), programada para os dias 14 e 15 de maio. O professor da Universidade Federal do Mato Grosso do Sul (UFMS), Dario Lima, representará como coordenador, a equipe de professores que compõem a Comissão de Elaboração de Projetos de Mestrado Profissionalizante em Educação em Rede e que juntos elaboraram a proposta.

Após a apresentação do mestrado aos reitores, será marcada uma reunião com a Capes para definir a data do início do curso. A previsão é que um ano após a implantação do curso e início de formação discente, o comitê gestor da proposta e a Capes avaliam as condições para o edital para aumento da rede de universidades participantes.


Fonte: Andifes
Assessoria de Comunicação

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