Durante evento de inauguração de um parque de energia eólica no Sertão da Bahia, Fernando Bezerra Coelho, provocado pelo JC, deu sua opinião: “Estamos trabalhando para aprofundar o debate no sentido de que a gente preserve esta aliança [PT e PSB], que foi e tem sido tão boa para o Brasil, para o Nordeste e para Pernambuco, em particular”.
E continuou: “ É evidente que existe hoje um clima para se avaliar a candidatura própria do PSB. Existe espaço para debate. Mas acredito que existe espaço para o entendimento no sentido de preservação da aliança.” Questionado diretamente se preferia a preservação da unidade ao lançamento da candidatura de Eduardo Campos, ele foi enfático: “Sim, claro. O momento é de dar sequência a esta aliança.”
O ministro é do mesmo partido de Eduardo, foi secretário de Estado durante a primeira gestão do governador e se tornou ministro dentro da cota de Eduardo. Antes, porém, FBC foi preterido para o Senado. Eduardo apoiou Humberto Costa e Armando Monteiro Neto (PTB). Para prefeito, lançou e venceu com Geraldo Júlio (PSB).
Ao se tornar ministro no governo do PT, FBC se transformou no gestor de grandes obras, como Transnordestina e transposição do São Francisco. A presidente Dilma, segundo contam nos bastidores, faz questão de prestigiá-lo com o intuito de constranger Eduardo, o aliado que pode se tornar adversário. Seria uma estratégia política gestada pelo ex-presidente Lula.
Há duas semanas cogitou-se, inclusive, que FBC deixaria o PSB e iria para o PT para ser candidato a governador de Pernambuco. Ele negou a possibilidade. Agora, porém, deixou claro que não vê a candidatura de Eduardo como uma prioridade.
JC Online
Nenhum comentário:
Postar um comentário