terça-feira, 29 de janeiro de 2013

TÉCNICOS ANGOLANOS RECEBEM DIPLOMA DA CODEVASF E ESPERAM IMPULSIONAR AQÜICULTURA EM SEU PAÍS

Os dez técnicos angolanos que foram capacitados durante seis meses pela Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf) receberam ontem (28) os diplomas de conclusão do curso de aquicultura e piscicultura. A solenidade contou com a presença do presidente da Codevasf, Elmo Vaz, do superintendente regional da Codevasf em Sergipe, Paulo Viana, e de representantes da Embaixada da República de Angola e do Instituto de Desenvolvimento da Pesca Artesanal e da Aquicultura de Angola (IDPAA).

Ao retornarem para seu país, os técnicos irão atuar nos dois centros de recursos pesqueiros recentemente construídos pelo IDPAA, localizados nas províncias de Malanje e Benguela. O órgão também planeja construir um terceiro centro pesqueiro na província de Cabinda. As espécies que deverão ser produzidas inicialmente são a tilápia e o bagre, com a proposta de unir a agricultura à produção de peixes. Um dos primeiros desafios dos técnicos será solucionar a limitação de ração para a criação de peixes.

O presidente da Codevasf, Elmo Vaz, falou sobre o papel da companhia no auxílio ao país africano por meio do acordo firmado no ano passado. “A piscicultura é uma das atividades mais nobres desenvolvidas pela Codevasf, seja por seu caráter social, ambiental ou científico. É um orgulho muito grande podermos contribuir com a República de Angola e podermos ajudar esse país a estruturar sua piscicultura e aquicultura familiar, desde a reprodução até a comercialização”, afirmou.

O conselheiro cultural da Embaixada de Angola, José Carlos Lamartine, parabenizou os profissionais da Codevasf pelo empenho demonstrado durante a capacitação dos técnicos. “Temos certeza de que a experiência dessa empresa em sua vasta atuação no semiárido nordestino foi de fundamental importância para o sucesso dessa capacitação. Viva a amizade entre Angola e o Brasil”, declarou Lamartine, que representou o embaixador Nelson Manuel Cosme.

O diretor geral do Instituto de Desenvolvimento da Pesca Artesanal e da Aquicultura de Angola (IDPAA), Nkosy Luyeye, ressaltou a importância da troca de conhecimento entre os dois países. “A piscicultura em Angola ainda está em fase embrionária, enquanto o Brasil possui grande experiência na área. Com a formação de quadros e o início da operação dos centros, penso que haverá um grande desenvolvimento, e a nossa ideia é poder chegar ao estágio em que está hoje o Brasil”, declarou.


Ascom Codevasf Foto: José Luiz Oliveira/Codevasf

Pistoleiro do crack: delegada pediu duas vezes prisão ao Judiciário

Nenhum comentário:

Postar um comentário