Ao retornarem para seu país, os técnicos irão atuar nos dois centros de recursos pesqueiros recentemente construídos pelo IDPAA, localizados nas províncias de Malanje e Benguela. O órgão também planeja construir um terceiro centro pesqueiro na província de Cabinda. As espécies que deverão ser produzidas inicialmente são a tilápia e o bagre, com a proposta de unir a agricultura à produção de peixes. Um dos primeiros desafios dos técnicos será solucionar a limitação de ração para a criação de peixes.
O presidente da Codevasf, Elmo Vaz, falou sobre o papel da companhia no auxílio ao país africano por meio do acordo firmado no ano passado. “A piscicultura é uma das atividades mais nobres desenvolvidas pela Codevasf, seja por seu caráter social, ambiental ou científico. É um orgulho muito grande podermos contribuir com a República de Angola e podermos ajudar esse país a estruturar sua piscicultura e aquicultura familiar, desde a reprodução até a comercialização”, afirmou.
O conselheiro cultural da Embaixada de Angola, José Carlos Lamartine, parabenizou os profissionais da Codevasf pelo empenho demonstrado durante a capacitação dos técnicos. “Temos certeza de que a experiência dessa empresa em sua vasta atuação no semiárido nordestino foi de fundamental importância para o sucesso dessa capacitação. Viva a amizade entre Angola e o Brasil”, declarou Lamartine, que representou o embaixador Nelson Manuel Cosme.
O diretor geral do Instituto de Desenvolvimento da Pesca Artesanal e da Aquicultura de Angola (IDPAA), Nkosy Luyeye, ressaltou a importância da troca de conhecimento entre os dois países. “A piscicultura em Angola ainda está em fase embrionária, enquanto o Brasil possui grande experiência na área. Com a formação de quadros e o início da operação dos centros, penso que haverá um grande desenvolvimento, e a nossa ideia é poder chegar ao estágio em que está hoje o Brasil”, declarou.
Ascom Codevasf Foto: José Luiz Oliveira/Codevasf
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