A nota diz ainda que "a Prefeitura já assumia no ano passado os serviços de saúde, além da educação desde os anos 90. Atualmente a região do PIPB possui péssimas estradas para escoamento da produção agrícola, somente um posto de saúde, deficiências no sistema de distribuição de água potável, limitações de comunicação social e infraestrutura básica. Em virtude disso, a Prefeitura emitiu o ofício solicitando apoio da Chesf em infraestrutura, saúde e saneamento básico (água potável somente). O atendimento ficou instituído no ‘Termo de Cooperação Financeira’, valorado em R$ 4.151.675,70 (quatro milhões, cento e cinquenta e um mil, seiscentos e setenta e cinco reais e setenta centavos), com plano de trabalho já previsto, mas ainda sem qualquer repasse por parte da Chesf que anunciou vinda ao Município futuramente, visando explicitar, inclusive aos reassentados, o exposto no TCF.O Movimento dos assentados do Perímetro Irrigado Pedra Branca reivindica a anulação de um ‘Termo de Cooperação Financeira – TCF’ entre Prefeitura Municipal de Curaçá – PMC e Companhia Hidrelétrica do São Francisco – Chesf. E segundo a prefeitura, os manifestantes "tem o apoio de autoridades como: os vereadores locais Theodomiro Mendes, Maria da Paz (Paizinha) e Deroaldo Júnior, além dos deputados estaduais Roberto Carlos e Fátima Nunes, e do ex-prefeito Salvador Lopes, Coordenador da Ciretran em Juazeiro-BA. Pelo que se pôde perceber nas verbalizações, são que entendem que serão prejudicados com a execução do TCF. Mesmo assim, alguns manifestantes optaram por impedir o trabalho na Prefeitura que está fechada desde a segunda (3). Postos de Saúde e escolas municipais foram fechados hoje. A Estação de Tratamento de Água foi invadida; os funcionários do Serviço Autônomo de Água e Esgoto – Saae de Curaçá foram expulsos do local; e o sistema de abastecimento de água foi desligado. Já falta água em toda Cidade".
Conforme a Secretária de Saúde, Tamiris Brandão, o Hospital terá que ser fechado em virtude desse problema. O Diretor do Saae, Jean Marcelo Aquino, e o Secretário de Governo, Josemário Brandão, estão buscando soluções junto à Justiça para não penalizar mais a população curaçaense. O Prefeito, Carlinhos Brandão, solicitou segurança policial aos prédios e equipamentos públicos a pedido de populares já indignados com a falta de água na Cidade. Ele também explicou que não há como atender aos manifestantes porque o TCU já decidiu sobre a responsabilidade do Município nos serviços públicos nas Agrovilas do PIPB.
Informações da Ascom Prefeitura de Curaçá
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