Em solenidade realizada sexta-feira (14), o presidente da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), Maurício Antônio Lopes, deu posse ao pesquisador Pedro Carlos Gama da Silva no cargo de Chefe-Geral da Embrapa Semiárido. O evento, que aconteceu no auditório da instituição, em Petrolina – PE, contou com a presença de autoridades nacionais e locais, representantes do setor produtivo e empregados da empresa. Durante a cerimônia, Maurício Lopes afirmou que as instituições de pesquisa, como a Embrapa, devem ter a capacidade de antecipar os cenários do futuro. “Nós precisamos fazer um grande esforço de olhar um pouco adiante e perguntar quais serão os novos desafios, novas oportunidades e novos riscos, e procurar tratá-los de forma inteligente, para que quando esses desafios cheguem nós estejamos preparados”, observou.
Entre os grandes desafios que o presidente aponta estão as mudanças climáticas e eventos extremos, como a seca, que devem ser cada vez mais constantes . Para ele, isso significará possivelmente desafios ainda maiores para o Semiárido brasileiro. “Nós temos que ter a sabedoria de buscar conhecimentos e informações que empoderem desde a agricultura comercial, competitiva, exportadora, até os milhões de pequenos produtores que ainda não conseguiram alcançar o mercado e através dele melhorar a sua condição de vida, dos seus filhos e as perspectivas para o futuro. Esse é um desafio muito grande, e nós somos parte da solução”, afirmou.
O recém nomeado Chefe-Geral assumiu “a responsabilidade não apenas de manter a Embrapa Semiárido na vanguarda da geração dos conhecimentos que garantam construção da competitividade e sustentabilidade do agronegócio do Semiárido brasileiro, mas também de ressaltar o papel social da pesquisa pública, dando visibilidade às ações de pesquisa e desenvolvimento voltadas para o segmento da agricultura familiar, mantendo, portanto, o legado que nos foi deixado pelas administrações anteriores”.
Pedro Gama afirmou que a história de geração de conhecimentos pela Embrapa Semiárido precisa ter continuidade. No entanto, segundo ele, “as pesquisas precisam dar saltos de qualidade para começarmos o que nós chamamos de uma outra modernização da agricultura, baseada na realidade dos ecossistemas semiáridos. A agenda de pesquisa agrícola atual nos exige esforços para inovações tecnológicas mais avançadas, capazes de para garantir a sustentabilidade da produção agropecuária na região”.
Na solenidade de posse do chefe-geral estiveram presentes os deputados federais Gonzaga Patriota e Fernando Coelho Filho, o secretário de Agricultura Familiar do Ministério do Meio Ambiente, Valter Bianchini, o diretor do Instituto Nacional do Semiárido (INSA), Ignácio Salcedo, o Secretário Executivo da Agricultura Familiar do Estado de Pernambuco, Aldo Santos, o presidente do Instituto Agronômico de Pernambuco (IPA), o deputado estadual Odacy Amorim, o vereador Geraldo da Acerola e o pesquisador Natoniel Franklin de Melo, que deixou o cargo de chefe-geral da Embrapa Semiárido, além de diversas outras autoridades, diretores e representantes de instituições ligadas ao agronegócio, produtores rurais e empregados da Embrapa.
Ascom Embrapa Semiárido
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