Segundo o prefeito da cidade, Arnaldo Filho (PSB), autor da representação no MP, no início do ano foi feito um recadastramento de todos os servidores municipais. Ao levantar o histórico do funcionalismo, a situação de Marcos foi verificada por conta de queixas de moradores.
“Documentado há comprovação que ele trabalhou no hospital entre 2008 e 2010, mas acredito que houve atuação entre 2005 e 2011. Havia uma desconfiança porque se recusava a assinar laudos de transferências de pacientes para Salvador alegando ter um problema com o Cremeb”, conta.
Segundo o prefeito, há pelo menos três famílias que se queixam de “negligência médica” que resultou na morte de três pessoas. Nenhum dos casos, segundo o prefeito, teve apuração policial. O Cremeb confirma, através da assessoria de imprensa, que já havia pedido de consulta simples em nome de Marcos, não apontando registro no conselho.
O nome de Marcos também não é encontrado no banco de dados do Conselho Federal de Medicina. A representação será apurada pela promotora de Justiça Rosa Atanázio. Marcos, que mora em Salvador, não foi localizado pelo CORREIO para comentar as acusações. O Código Penal prevê prisão de seis meses a dois anos em casos de comprovação do exercício ilegal da medicina.
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