sexta-feira, 12 de julho de 2013

Comércio varejista baiano cresce 4,4% no mês de maio

O volume de vendas no comércio varejista baiano apresentou ritmo de crescimento mais intenso no mês de maio deste ano, quando observado os últimos três meses. Segundo informações da Pesquisa Mensal de Comércio (PMC) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o varejo na Bahia cresceu 4,4% nos negócios, em relação a igual mês de 2012.

O mesmo comportamento foi observado no varejo nacional, quando a taxa de crescimento variou positivamente em 4,5%, em relação a maio do ano passado. A expansão de 0,2% no volume de vendas na Bahia, na comparação entre maio e abril de 2013, revela estabilidade no comportamento do setor. Os dados foram apurados pela pesquisa realizada em âmbito nacional e analisados pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), autarquia vinculada à Secretaria do Planejamento (Seplan).

A moderação no crescimento nas vendas do comércio baiano, considerando o ajuste sazonal, é explicada em parte ao quesito que avalia o otimismo com a situação financeira das famílias nos seis meses seguintes. De acordo a Sondagem de Expectativas do Consumidor da Fundação Getúlio Vargas (FGV), o Índice de Confiança do Consumidor (ICC) variou negativamente em 0,4% entre abril e maio de 2013. Também houve uma redução na parcela de consumidores que projetam uma melhora na situação financeira, passando de 41,3% para 38,7%.

O comportamento retraído do consumidor influenciou o volume de vendas de maio último, quando, nesse mês, é comum a ampliação dos gastos do consumidor devido à comemoração do Dia das Mães. Assim, apesar do crescimento apresentado ser considerado satisfatório, ainda não é suficiente para animar as análises sobre o setor, uma vez que essa variação é a mais baixa da série para o mês de maio, desde o mesmo mês de 2004, quando a taxa foi positiva em 8,3%.

Desempenho
Sete de um total de oito ramos que compõem o Indicador do Volume de Vendas apresentaram resultados positivos. Listadas pelo grau de magnitude das taxas em ordem decrescente estão outros artigos de uso pessoal e doméstico (36,6%), artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (19,1%), livros, jornais, revistas e papelaria (13,2%), tecidos, vestuário e calçados (10,9%), móveis e eletrodomésticos (10,8%), equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação (3,8%), e hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (1,8%).

Para o subgrupo de super e hipermercados o resultado apurado foi positivo em 5,6%. O único segmento que registrou queda, sendo a oitava consecutiva foi combustíveis e lubrificantes, com variação de negativa de 13,5%.

Política de incentivo
O comportamento das vendas no mês de maio foi determinado pelo segmento outros artigos de uso pessoal e doméstico, que expandiu as vendas em 36,6%. O desempenho é atribuído à comemoração do Dia das Mães e também ao efeito base. A segunda maior contribuição decorreu do segmento de móveis e eletrodoméstico, que registrou a taxa de 10,8% no volume de vendas em relação a maio de 2012. O resultado é em decorrência da política de incentivo do governo, com a manutenção do IPI reduzido para os artigos desse segmento, além da disponibilidade do crédito.

O segmento de hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo, com uma variação de 1,8%, exerceu o terceiro maior impacto para composição da taxa do Indicador do Comércio Varejista. Apesar do aumento de preços verificados na atividade, a comemoração do Dia das Mães e o comportamento do mercado de trabalho impulsionaram as vendas no setor.



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