sexta-feira, 1 de março de 2013

Casa Nova - Respostas a entrevista são dadas: as mazelas deixadas pelo o ex gestor

Foi realizada na manhã de ontem (28), na Câmara de Vereadores em Casa Nova, audiência pública para discutir a questão da execução orçamentária do ex-gestor Orlando Xavier (PR). De acordo com o Presidente da Câmara, José Eduardo (PPS), a audiência tem que ser realizada todos os anos, com intervalo de 4 meses, como diz a lei de responsabilidade fiscal.

“Todos os prefeitos tem que realizar essa audiência e aqui em Casa Nova o ex-gestor Orlando Xavier nunca realizou, sendo assim, ele forjava documentos para enviar ao Tribunal de Contas afirmando que tinha realizado as audiências. A Câmara nunca foi notificada e nunca participou de nada, todos os relatórios eram feitos dentro do gabinete juntamente com os seus técnicos”.

Questionado sobre o demonstrativo que a contadora Aline Fonseca apresentou na audiência, onde foi gasto na ex-gestão de janeiro a dezembro de 2012 um valor de quase R$ 100 milhões, ele foi direto. “Não temos conhecimento de realização de nenhuma obra de relevância e nem sequer nenhum trabalho social, portanto não sabemos com que foi gasto esse dinheiro. A execução orçamentária da gestão de Orlando foi fraudulenta, muitas notas frias e serviços que não foram executados”.

Por outro lado, a contadora Aline Fonseca fez um balanço geral referente à gestão de Orlando ressaltando todas as despesas. “Orlando quando deixou a prefeitura de Casa Nova não demonstrou a real situação financeira descumprindo a resolução de n° 1311 do Tribunal de Contas, nada foi entregue e nem passado para a equipe de transição de governo”.

Reforçando o que foi dito pela contadora, o Vereador João Honorato (PR), falou que passou 4 anos cobrando do executivo à realização das audiências públicas. “Minhas cobranças foram sem sucessos, infelizmente a gestão de dele foi uma caixa preta, que até hoje ninguém sabe onde o dinheiro público foi parar. Aproveito o espaço para parabenizar a atual gestão Wilson Cota e desejar sucesso durante essa jornada”.

Hoje, o município tem uma dívida com O INSS aproximada de R$ 44 milhões que precisa ser negociada. Os recursos da educação, saúde e convênios não foram prestados contas. A situação encontrada na educação foi de descaso faltando documentos referente a prestações de contas, escolas depredadas com cadeiras e carteiras quebradas, escolas sem teto, alunos estudando debaixo de arvores, salas, corredores e sanitários em estado de putefração, funcionários ganhando sem trabalhar morando em São Paulo, frota depenada, dentre outras coisas.


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